O que você vê quando está na frente do espelho? As primeiras rugas, dentes tortinhos, uma espinha nova, a maldita celulite, os quilos sobrando? Paro pra analisar enquanto escrevo o post e pela primeira vez noto que, sem dúvidas, na frente do espelho estou sempre procurando um defeito.
E não é superficialidade, é sofrimento. Tem gente que chora por ser magra demais, por estar acima do peso, por ter sardas no rosto, por ter olhos grandes, por causa de estrias, por ser dentuça, por ter estragado o cabelo no salão, por não ter peito.
A frase do começo do post é de uma pesquisa feita mundialmente pela Dove, que também assina o documentario abaixo. Já vi o vídeo algumas vezes, me arrepiei, marejei os olhos, sorri e continuo refletindo sobre o que ele deixou. Gostaria muito que todas vocês assistissem.
O vídeo mostra que a gente se vê com uma enorme distorção da realidade, que amarguramos por coisas que só nós mesmas estamos vendo. E essa baixo autoestima na maioria dos casos não é só um problema que se resolve em dias que a gente tá se sentindo melhor, em dias que a gente se arruma e gosta do que vê no espelho. O conflito interior é tão grande que reflete em diversos aspectos da vida: deixar de lutar por um sonho, escolher um emprego diferente do que você gostaria, deixar uma paixão ir embora, a maneira como você se relaciona com pessoas no dia-a-dia, seu humor… Mesmo sem se dar conta você pode ter deixado de fazer muitas coisas por se enxergar de maneira deformada. Se ver como uma pessoa bonita vai muito além de querer despertar atração alheia, tem a ver com aceitação.
Você é linda. Todos te enxergam sendo linda e são esses motivos que você tem que valorizar
-Bel